TRABALHOS DE GEOGRAFIA - PROFESSORA LAURA

* 7º ANOS - TRABALHO SOBRE A AGROPECUÁRIO NO BRASIL;
* 8º ANOS - TRABALHO SOBRE A GLOBALIZAÇÃO E OS BLOCOS ECONÔMICOS;
* 9ª ANOS - TRABALHO SOBRE A "UNIÃO EUROPÉIA (U.E.)
OBSERVAÇÃO:OS TRABALHOS SÃO CIENTÍFICOS, CONFORME AS NORMAS DA ABNT(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS) E, SÃO INDIVÍDUAIS. QUEM QUISER UTILIZAR O COMPUTADOR PODERÁ FAZER: A CAPA, A CONTRACAPA,O ÍNDICE E A INTRODUÇÃO. O DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO DEVERÃO SER MANUSCRITOS PELOS ALUNOS.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bullying





A expressão bullying (valentão) abrange comportamentos agressivos de um ou mais estudantes contra outro, numa relação desigual de poder. Intencional e repetitivo, esse comportamento que se manifesta sem motivo aparente, envolve o ambiente escolar numa atmosfera de medo e ansiedade.
Bullying virou uma espécie de sinônimo de violência escolar. Todo tipo de agressão, seja ela física ou verbal, com o objetivo de humilhar e ridicularizar encaixa-se no conceito. Mais grave ainda é perceber que os agredidos acabam sentindo-se culpados, porque são feios, gordos, etc.
Os alunos, vítimas da hostilidade que os acompanha, muitas vezes durante anos, poderão não superar o trauma, tornando-se adultos negativos, hostis e com uma baixa auto-estima.
Mesmo sendo um dos principais problemas, diante de tantos outros que permeiam a educação de crianças e adolescentes, a prática do bullying só começou a ser de fato estudada há pouco mais de dez anos. Segundo o médico Aramis Lopes: “A única maneira de se combater o bullying é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais. As medidas tomadas pela escola para o controle do bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de costumes de não violência na sociedade”.
Felizardo (2007) é incisivo ao afirmar que o bullying está presente em todas as escolas. A questão é que essa violência muitas vezes não é detectada. Ou porque a pressão é tamanha que ninguém, inclusive a vítima, ousa denunciar o agressor, ou porque a família e a escola negligenciam o sofrimento que pode levar o indivíduo a cometer suicídio. A morte enquanto única possibilidade de libertação.
Pesquisas realizadas recentemente no Brasil revelam um dado preocupante: O bullying ainda é desconhecido por muitos profissionais da educação, saúde e segurança (FANTE, 2008). O Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar, em estudo apresentado em 2007, revela que “a média do envolvimento dos estudantes brasileiros no fenômeno é de 45%”. Dado bastante preocupante já que situa o Brasil acima da média mundial. Em relação ao Piauí, o que se percebe é uma carência ainda maior de informações e estudos a respeito do problema. Tanto a rede pública quanto a rede particular de ensino carecem voltar-se para um fenômeno que já alcança números epidemiológicos.

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